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PERDA DE FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA NO DPOC
Os pacientes com DPOC apresentam impacto significativo da estrutura e função muscular periférica no estado geral de saúde.
- Força e massa muscular: A fraqueza muscular é proporcional à perda de massa muscular, e existem evidências de que os pacientes com DPOC apresentam redução significativa de força de membros superiores e inferiores quando são comparados com congêneres controles. A área de secção transversa da coxa é significativamente menor em pacientes com DPOC, além disso a redução de força muscular é predominante nos membros inferiores
- Morfologia muscular: A redução da atividade contráctil do músculo influencia o trofismo e o balanço entre síntese e degradação musculares. Como conseqüência do desuso e da imobilização prolongados, há predomínio de perda de fibras de contração lenta em indivíduos saudáveis. Além da redistribuição de fibras musculares observada em pacientes com DPOC, há evidências de que a área de secção transversal, tanto das fibras de contração lenta quanto das de contração rápida, está significativamente reduzida nos pacientes com DPOC.
- Bioenergética muscular: Os pacientes com DPOC apresentam redução significativa de enzimas oxidativas e manutenção, ou aumento de enzimas glicolíticas. Outra alteração bioenergética relatada em pacientes com DPOC é a redução do metabolismo da fosfocreatina muscular, um dos principais fatores envolvidos no metabolismo anaeróbio alático. Em resumo, pacientes com DPOC apresentam baixa capacidade oxidativa, capacidade glicolítica normal ou aumentada e metabolismo anaeróbio alático diminuído. A redução do metabolismo anaeróbio alático, responsável por atividades de alta intensidade e curta duração, associada à redução da atividade oxidativa, reforça o predomínio do sistema anaeróbio láctico em pacientes com DPOC, o que resulta em lactacidose precoce e intolerância ao exercício.
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/tBx4LPB6g5zZHLbdRzCnsRs/?lang=pt
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