quinta-feira, 11 de novembro de 2021

Respiração freno labial

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Dezessete indivíduos com DPOC, com média de 65 anos de idade, com histórico de tabagismo e estabilidade clínica sem hospitalização ou sintomas de exacerbação nas últimas 4 semanas, foram avaliados. No dia 1, as características dos participantes foram coletadas, e eles aprenderam a respiração diafragmática e sua combinação com respiração de lábios franzidos. No dia 2, os participantes foram avaliados por pletismografia optoeletrônica com os participantes na posição sentada enquanto realizavam exercícios respiratórios. 

A Respiração diafragmática e respiração diafragmática mais respiração de lábios franzidos promoveram aumento significativo do volume corrente da caixa torácica e de seus compartimentos, bem como redução da frequência respiratória quando comparados com a respiração silenciosa. Não foram observadas alterações significativas na dispnéia ou no volume expiratório final da parede torácica. Um aumento significativo no assincronismo (razão expiratória-fase inspiratória) foi observado durante respiração diafragmática e respiração diafragmática mais respiração lábios franzidos em comparação à respiração silenciosa, sem diferenças observadas entre os exercícios. 
Apesar do aumento da assincronia, os dois exercícios respiratórios foram capazes de melhorar os volumes da parede torácica sem afetar a dispneia. . A combinação de exercícios manteve os benefícios, mas não reduziu os efeitos adversos da respiração diafragmática


EM OUTRAS PALAVRAS, NA NOSSA PRÁTICA CLÍNICA É MUITO COMUM O USO DA RESPIRAÇÃO COM LÁBIOS FRANZIDOS OU FRENO LABIAL CONFORME CHAMAMOS. O QUE VALE RESSALTAR É QUE ELA NÃO MUDA DESFECHO E PODERÁ SER UTILIZADA DURANTES OS EXERCÍCIO MOTORES E ATÉ NA FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA. MAS SERÁ QUE NÃO É MAIS COMODO COLOCAR NOSSO PACIENTE PARA REALIZAR AS TERAPIAS MOTORAS NA VNI, ASSIM COLABORANDO PARA UMA MAIOR TOLERÂNCIA AO ESFORÇO?

O QUE ACHAM?


Fernando Acácio Batista

Fisioterapeuta Intensivista Gestor do Hospital Sancta Maggiore
Fisioterapeuta Emergêncista (ERWS)
Co- fundador e Professor da Liga da Fisiointensiva
Professor da Especialização em Fisioterapia Intensiva da Liga da Fisiointensiva
Professor do Aperfeiçoamento teórico da Liga da Fisiointensiva
Especializando em MBA em Gestão em Serviços de Saúde pela UNINOVE
Especialização em Fisioterapia Respiratória pela ISCMSP
Especialização em Fisioterapia em UTI pelo HFMUSP
Mestrando em Terapia Intensiva pelo IBRATI


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