Estudo Brasileiro.
- Pacientes com choque séptico sem síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) devem ser submetidos à ventilação com baixo volume corrente, embora a redução forçada dos volumes correntes às vezes não seja alcançável e nem desejada em pacientes com acidose ou maior drive respiratório.
- Os melhores padrões para ventilação mecânica de choque séptico com SDRA incluem ventilação de baixo volume corrente limitando a pressão de platô (com bloqueio neuromuscular de curto prazo conforme necessário para atingir os alvos desejados), pressões expiratórias finais positivas altas tituladas (para paO2/FiO2 < 200 mmHg), posicionamento prono (para paO2/FiO2<150 mmHg após um período de estabilização de 12 h) e ECMO para casos refratários em centros experientes.
- Os efeitos colaterais das estratégias de ventilação devem ser considerados em todos os pacientes com choque séptico, especialmente os efeitos da ventilação com baixo volume corrente no pH sanguíneo e os efeitos da PEEP elevada e das manobras de recrutamento no retorno venoso e direito disfunção ventricular.
- A Driving Pressure é algo promissor na ventilação mecânica sob intenso escrutínio, mas as comparações
diretas com os padrões atuais de atendimento ainda são justificadas antes de sua disseminação generalizada recomendação como o principal alvo da ventilação protetora pulmonar.
- A respiração espontânea é cada vez mais reconhecida como um potencial mediador de lesão pulmonar, mas o perfil de risco-benefício das estratégias para atenuar a respiração espontânea ainda é incerto e o conceito de ventilação protetora de pulmão e diafragma está surgindo na literatura para abordar essa importante questão de pesquisa.
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