sábado, 23 de outubro de 2021
Série Assincronia ventilatória - fases do ciclo ventilatório
sexta-feira, 15 de outubro de 2021
Mobilização passiva e representação cortical
Sabe aquela mobilização que fazemos no paciente sedado e em ventilação mecânica?
Nós ouvimos tantos objetivos na época da Universidade e quando migramos para a especialização estes objetivos continuam em nossa cabeça. Na prática clínica sempre que temos um paciente sedado e em ventilação mecânica logo pensamos em mobilizar para evitar retrações osteomioarticulares, porém estes movimentos poderiam gerar algum padrão cortical?
Segundo este estudo sim, pois movimentos passivos de punho geraram padrão motor no cortex de alguns voluntários sadios... Novamente, o estudo mostra padrão cortical e não outros objetivos ok, pois até o momento não temos evidências conclusivas que a mobilização passiva manual poderá gerar alguma alteração em níveis articulares ou musculares. Só mobilização passiva com aparelho específico como o MOTOMED.
http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/10724112
Fernando Acácio Batista
quinta-feira, 14 de outubro de 2021
Cinesioterapia respiratória com elevação de MMSS
Fernando Acácio Batista
domingo, 10 de outubro de 2021
Perda de peso no paciente com DPOC
Temos um vídeo sobre o assunto:
A perda de peso na DPOC tem sua descrição na década de 60 e está associada a menor sobrevida. Sua prevalência oscila entre 26% a 47% dos pacientes com DPOC e podemos adicionar que uma perda de peso corporal abaixo de 90% do peso ideal tem prognóstico negativos, independente da classificação da doença.
Em contrapartida pacientes com IMC menor que 25 kg/m2 apresentam sobrevida quando ocorre ganho de peso.
Inúmeras etiologias são propostas para essa deficiência nutricional, porém com mecanismos ainda obscuros e não totalmente esclarecidos. Acredita-se que o perfil elevado de citocinas pró- inflamatórias tenha relação com essa perda de peso, pois contribui para o hipermetabolismo, para diminuição da ingestão alimentar e com isso instala-se as alterações nutricionais.
Vale destacar que citocinas como TNF alfa e interleucina 1 causam anorexia e estimulam a proteólise através da ativação enzimática e aceleração da ubiquitina proteosoma que está presente no músculo esquelético.
Existem alterações no metabolismo da leptina, com isso podemos também ter redução da ingestão alimentar.
A hipoxemia em estágios avançados da doença podem estimular ainda mais mediadores inflamatórios e ainda redução na testosterona, aumentando mais ainda a perda de peso e músculos.
Para o tratamento nem todos os pacientes responderão bem a suplementação alimentar e uso de esteroides anabólicos, porém quando ofertados para grupos bem selecionados podemos colher bons resultados de ambas terapias. Mas ainda assim o uso de esteroides anabólicos não trouxe melhora na tolerância do exercício. Portanto fica claro que a terapia nutricional precisa ser acompanhada de um programa de exercícios.
TMI após desmame
A divisão foi com 34 pacientes que realizavam TMI e 36 no grupo controle, assim o grupo TMI demonstrou um aumento na pressão inspiratória (17%, controle: 6%, diferença média: 11%, p = 0,02). A melhoria na qualidade de vida foi maior no grupo de treinamento (14% vs 2%, diferença média de 12%, p = 0,03). A mortalidade hospitalar foi maior no grupo de treinamento (4 vs 0, 12% vs 0%, p = 0,051).
Fernando Acácio Batista
Fisioterapeuta Intensivista do Hospital Sancta Maggiore
Fisioterapia Emergêncista (ERWS)
Co- fundador e Professor da Liga da Fisiointensiva
Professor da Especialização em Fisioterapia Intensiva da Liga da Fisiointensiva
Professor do Aperfeiçoamento teórico da Liga da Fisiointensiva
Professor da Universidade Anhanguera
Professor convidado da Especialização em Cardiorrespiratória da Unicid
Membro da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva
Especialização em Fisioterapia Respiratória pela ISCMSP
Especialização em Fisioterapia em UTI pelo HFMUSP
Mestre em Terapia Intensiva pelo IBRATI
Movimento laríngeo em treino inspiratório
Fernando Acácio Batista
Fisioterapeuta Intensivista do Hospital Sancta Maggiore
Fisioterapia Emergêncista (ERWS)
Co- fundador e Professor da Liga da Fisiointensiva
Professor da Especialização em Fisioterapia Intensiva da Liga da Fisiointensiva
Especialização em Fisioterapia Respiratória pela ISCMSP
Especialização em Fisioterapia em UTI pelo HFMUSP
Mestre em Terapia Intensiva pelo IBRATI
Mecânica pulmonar após aspiração traqueal
Os resultados dos 12 pacientes que completaram o estudos foram:
- Não houve diferença entre os grupos em relação à Cdyn;
- Não houve diferença entre os grupos em relação a volume corrente e volume-minuto;.
- A Resistência diminuiu após (de 10,4 ± 3 cmH2 O/L/seg para 8,9 ± 2 cmH2 O/L/seg; p < 0,02), 30 minutos após (de 10,4 ± 3 cmH2 O/L/seg para 9 ± 2 cmH2 O/L/seg; p < 0,01) e 120 min após (de 10,4 ± 3 cmH2 O/L/seg para 9 ± 2 cmH2 O/L/seg; p < 0,03) a aplicação do protocolo de Fisioterapia.
- Já quando comparamos com a aspiração traqueal isolado foi menor nos momentos 30 (9 ± 2 cmH2 O/L/seg versus 10,2 ± 2 cmH2 O/L/seg; p < 0,04) e 120 minutos (9 ± 2 cmH2 O/L/segundo versus 10,4 ± 3 cmH2 O/L/seg; p < 0,04)
Fernando Acácio Batista
Fisioterapeuta Intensivista do Hospital Sancta Maggiore
Co- fundador e Professor da Liga da Fisiointensiva
Professor da Especialização em Fisioterapia Intensiva da Liga da Fisiointensiva
Professor do Aperfeiçoamento teórico da Liga da Fisiointensiva
Membro da Sociedade Brasileira de Terapia Intensiva
Especialização em Fisioterapia Respiratória pela ISCMSP
Especialização em Fisioterapia em UTI pelo HFMUSP
Mestrando em Terapia Intensiva pelo IBRATI
sexta-feira, 8 de outubro de 2021
Aspiração em pacientes em ventilação mecânica
Perda de força muscular periférica no DPOC
Ajude o blog a continuar
PERDA DE FORÇA MUSCULAR PERIFÉRICA NO DPOC
Os pacientes com DPOC apresentam impacto significativo da estrutura e função muscular periférica no estado geral de saúde.
- Força e massa muscular: A fraqueza muscular é proporcional à perda de massa muscular, e existem evidências de que os pacientes com DPOC apresentam redução significativa de força de membros superiores e inferiores quando são comparados com congêneres controles. A área de secção transversa da coxa é significativamente menor em pacientes com DPOC, além disso a redução de força muscular é predominante nos membros inferiores
- Morfologia muscular: A redução da atividade contráctil do músculo influencia o trofismo e o balanço entre síntese e degradação musculares. Como conseqüência do desuso e da imobilização prolongados, há predomínio de perda de fibras de contração lenta em indivíduos saudáveis. Além da redistribuição de fibras musculares observada em pacientes com DPOC, há evidências de que a área de secção transversal, tanto das fibras de contração lenta quanto das de contração rápida, está significativamente reduzida nos pacientes com DPOC.
- Bioenergética muscular: Os pacientes com DPOC apresentam redução significativa de enzimas oxidativas e manutenção, ou aumento de enzimas glicolíticas. Outra alteração bioenergética relatada em pacientes com DPOC é a redução do metabolismo da fosfocreatina muscular, um dos principais fatores envolvidos no metabolismo anaeróbio alático. Em resumo, pacientes com DPOC apresentam baixa capacidade oxidativa, capacidade glicolítica normal ou aumentada e metabolismo anaeróbio alático diminuído. A redução do metabolismo anaeróbio alático, responsável por atividades de alta intensidade e curta duração, associada à redução da atividade oxidativa, reforça o predomínio do sistema anaeróbio láctico em pacientes com DPOC, o que resulta em lactacidose precoce e intolerância ao exercício.
https://www.scielo.br/j/jbpneu/a/tBx4LPB6g5zZHLbdRzCnsRs/?lang=pt
Postagem em destaque
Meu Paciente está com uma infecção multirresistente e agora
https://fernandoabatista34.wixsite.com/website _________________________________________________________________________________ ...

-
Vamos descrever neste post as fases da tosse Fase inspiratória : Ocorre a contração da musculatura inspiratória, levando ao aumento do...
-
O estudo PEEP-ZEEP technique: cardiorespiratory repercussions in mechanically ventilated patients submitted to a coronary artery bypass gra...