O interessante que os pacientes que apresentaram a falência de ventrículo direito apresentaram um volume corrente maior e pressão de platô maior
A definição da falência de ventrículo direito foi definida no estudo por:
- Uma pressão pulmonar média de 25 mmHg
- PCV > PAOP
- Um índice de volume sistólico de 30 ml m-2
Como podemos notar nesta tabela o grupo que desenvolveu falência ventricular direita teve uma tendência a apresentar volume corrente maior com significância estatística em relação o outro grupo. A complacência era outro dado com diferenças importantes, sendo muito menor no grupo que desenvolveu a falência, assim justificando uma valor maior de pressão de platô neste grupo.
A pressão média de artéria pulmonar era outro dado que apresentou-se maior neste grupo. São dados interessantes que devem ser bem analisados para uma conclusão adequada.
Nesta tabela temos dados das características dos sobreviventes e
não sobreviventes. A incidência de falência ventricular direita foi semelhante em sobreviventes e não sobreviventes. A relação PaO2 / FiO2 e complacência estática foram significativamente menores nos não sobreviventes. A PaCO2 foi significativamente maior em não sobreviventes. A PAM e SvO2 foram significativamente menores nos não sobreviventes. A incidência dos níveis de lactato sanguíneo de choque e no momento da coleta de dados foram maiores em não sobreviventes.
Portanto será que a falência ventricular direita (cor pulmonale agudo) tem importância nos pacientes com ARDS.
Será que:
- O Vt limitado pode ser responsável por diminuir Cor pulmonale agudo?
- A limitação do platô tem real importância?
- Qual o papel da PEEP em promover abertura de alvéolos e melhora a resistência vascular pulmonar?
- A hipercapnia permissiva poderia contribuir para o Cor pulmonale?
Devemos refletir
Até a próxima...
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