Nós sabemos que ainda existem inúmeras barreiras que nos impedem de oferecer o melhor da mobilização dentro do Hospital, mas muitas destas podem ser derrubadas e não oferecem perigo ao paciente, desde que a terapia seja adequadamente pensada e desenhada para aquele cliente.
Aqui deixamos um comentário bem básico do que podemos fazer e observar para que realizamos a retirada do paciente do leito
Assim devemos nos perguntar, quais os efeitos benéficos do exercício para estes pacientes?
- Melhora a homeostase do açúcar no sangue;
- Melhora a função cardiovascular;
- Melhora a função endotelial;
- Diminui a inflamação crônica;
- Regula os níveis hormonais;
- Preserva a integridade musculoesquelética e neuromuscular;
- Diminui a depressão e melhora a cognição;
- Entre outros.
Estes e outros benefícios é o que desejamos aos nossos pacientes quando os submetemos a esforços e mobilização dentro da unidade hospitalar e o que torna a atividade física única é como poucos efeitos colaterais adversos são encontrados. O nosso maior problema ainda é determinar a dosagem correta e a freqüência para a mobilidade, por isso que os programas estabelecidos de mobilidade precoce na UTI dependem da consulta da equipe e principalmente do responsável pela terapia que é o Fisioterapeuta e o Terapeuta Ocupacional.
Podemos dividir a mobilização em alguns passos após eleger nosso paciente com potencial para mobilização
- Deixar os acessos invasivos dos pacientes de forma que não irá gerar tração ou possível perda dos mesmos, os protegendo;
- Ligue o monitor portátil se deseja tirar seu paciente do leito e o monitore;
- Inicie os exercícios no leito ainda e observe as respostas fisiológicas do paciente no monitor e sua clínica, além de cuidado com os acessos e linhas medicamentosas; Certifique que o paciente pode realizar ortostatismo (a ponte é um achado interessante).
- Realize sedestação a beira leito e observe a clínica e principalmente a hipotensão postural;
- Auxilie o paciente passar para ortostatismo, poderá abaixar toda a cama ou se não for o caso utilizar escadas ou ajuda adicional;
- Ao iniciar a deambulação, manter uma cadeira sempre por perto para caso o paciente se canse e utilizar de outras pessoas que o auxiliem para maior segurança, pois ao depender do paciente este poderá ter bomba de infusão e o uso da ventilação mecânica, entre outros dispositivos.
- Deixo o paciente repousar sentado de acordo com a necessidade e avaliação.
Devemos considerar algumas coisas no atendimento dos nosso pacientes
- Determinar o nível de atividade terapêutica;
- Identificar o equipamento disponível;
- Programe o tempo da atividade física com o paciente e a família do paciente;
- Determinar se a sedação precisa ser suspensa.
- Avaliar e gerenciar a dor do paciente antes, durante e após a mobilidade;
- Otimizar o nível de alerta do paciente para tornar o tratamento benéfico;
- Crie atividades que sejam orientadas para o paciente;
- Não atrasar ou adiar a atividade física e reabilitação porque o paciente deve ser extubado naquele dia;
- Não atrasar ou adiar a atividade física por causa da agitação, pois isso pode ser gerenciado com segurança pela enfermagem e pelo Médico. Em pacientes que estão agitados ou em delírio, uma tarefa focada oferece uma oportunidade para re-orientar a conversa.
Pare e repouse o doente caso:
- Tenha piora do nível de consciência;
- Apresente palidez;
- Apresenta fadiga importe;
- Desconforto respiratório;
- Bradicardia e taquicardia;
- Instabilidade hemodinâmica importante.
Até a próxima...
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