As Recomendações da AARC para uso de Fisioterapia respiratória são as seguintes:
1) A fisioterapia respiratória não é recomendada para o tratamento de rotina da pneumonia não complicada;
2) Não é recomendada para uso de rotina em pacientes com DPOC;
3) Pode ser considerada em pacientes com DPOC com retenção de secreção sintomática, guiada pela preferência do paciente, tolerância e eficácia da terapia;
4) Não é recomendada se o paciente for capaz de mobilizar secreções com tosse, mas a instrução na técnica de tosse efetiva pode ser útil.
Para pacientes adultos e pediátricos com doença neuromuscular, fraqueza muscular respiratória ou tosse comprometida:
1) As técnicas de assistência à tosse devem ser usadas em pacientes com doença neuromuscular, particularmente quando o pico de fluxo da tosse é <270 L / min; CPT, pressão expiratória positiva, ventilação percussiva intrapulmonar e compressão da parede torácica de alta freqüência não podem ser recomendadas devido a evidências insuficientes.
Para pacientes adultos e pediátricos pós-operatórios:
1) A espirometria de incentivo não é recomendada para uso profilático de rotina em pacientes no pós-operatório;
2) A mobilidade precoce e deambulação são recomendadas para reduzir complicações pós-operatórias e promover desobstrução das vias aéreas;
3) Não é recomendado Fisioterapia respiratória para cuidados pós-operatórios de rotina. A falta de evidências de alto nível disponíveis relacionadas a Fisioterapia Respiratória deve estimular o planejamento e a conclusão de estudos adequadamente planejados para determinar o papel apropriado dessas terapias.
Precisamos sempre levar em consideração que a utilização de manobras de higiene brônquica devem seguir alguns preceitos básicos do tixotropismo e até agora nossa mão não consegue atingir a frequência necessária, por isso a utilização de manobras de fluxo, pois o mesmo consegue tal efeito. Outro ponto importante é que se o paciente consegue expectorar, podemos nos concentrar em outros pontos mais importantes para ele naquele momento.
Ahhh mas na minha prática clínica eu vejo que tapotagem funciona... Será que funciona ou o paciente que é hipersecretivo e consegue expectorar independente da sua manobra, pois o mesmo tem tanta secreção em vias aéreas que não é a manobra que fez tal efeito? Portanto temos que tomar cuidado ao afirmar resultados baseados apenas em prática, pois lembramos que os estudos também são práticas, porém com mensuração estatística. A fisioterapia necessita de mais resolutividade para mostrar seus reais benefícios.
Meu curso: www.fisioterapiahospitalar.com
Fernando Acácio Batista
Educador Físico
Fisioterapeuta
Gestor do Hospital Sancta Maggiore
Professor e Co-Fundador da Liga da Fisiointensiva
Professor da Fisioterapia Campos - Campinas
Professor da Especialização de Fisioterapia Intensiva SP- RJ
Professor da Especialização em Fisioterapia Intensiva Adulto e Pediátrica IAPES ENSINO
Professor do Mestrado em Terapia Intensiva IBRATI
Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto Assobrafi/Coffito
Especializado em Fisioterapia Respiratória
Especializado em Fisioterapia em UTI
Mestre em Terapia Intensiva
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