ARDS é definida por cinco características:
- Início agudo
- Doença pulmonar bilateral
- Hipóxia (conforme medido por uma razão P / F)
- Ausência de edema pulmonar
- Necessidade de ventilação com pressão positiva
O uso de estratégias de ventilação para proteger o pulmão durante a ARDS tem sido pesquisado nos últimos 20 anos, e tentativas têm sido feitas para definir o papel da ventilação não invasiva (VNI) e da ventilação invasiva. O uso de VNI na ARDS poderia trazer teoricamente benefícios para os pacientes, porém as sociedades pregam cautela.. A falta de capacidade de controlar os volumes correntes e o possível prejuízo de causar um atraso na intubação podem levar a piores resultados para os pacientes. Na verdade, historicamente, as taxas de falha da VNI em pacientes com ARDS foram de cerca de 50%.
Alguns dados mais recentes indicaram que o sucesso na VNI dependeria da gravidade da doença e que é classificada pela relação PaO2/FiO2. Enquanto 40% ou mais dos pacientes com doença moderada a grave podem falhar na VNI, apenas 20% dos pacientes com doença leve falharão na VNI.
- Pontuações mais altas de gravidade da doença logo no inicio da terapia;
- Demanda ventilatória mais altas;
- Piora da relação PaO2/FiO2 rápidas;
- Aumento da retenção de PacO2 indicando aumento do shunt pulmonar.
Pacientes com ARDS que falham na VNI têm uma taxa de mortalidade mais alta, portanto, essas variáveis podem levar a uma seleção mais adequada do paciente e ao uso precoce da ventilação invasiva quando os pacientes não estão melhorando com a terapia.
A ARDS continua sendo uma doença complicada de controlar e sabemos por dados observacionais que a VNI é usada em aproximadamente 15% dos casos.
Até a próxima...
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