sábado, 18 de novembro de 2023

Prognosis and quality of life of elderly patients after intensive care

Olá, meu nome é Fernando Acácio Batista e eu sou Fisioterapeuta especialista em fisioterapia em terapia intensiva adulto, além disso sou professor de ventilação mecânica tema que adoro e leciono em algumas especializações. Venho aqui deixar disponível para quem tenha interesse meu curso e e-book.

Cursos de atualizações em VM: https://fernandoabatista34.wixsite.com/website
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É uma realidade na UTI a internação de idosos, que demandam um atendimento diferenciado e talvez um tempo maior de internação. Mas será que os idosos apresentam maiores problemas relacionados a internação e pós alta hospitalar?

Antes precisamos definir o que seria o idoso:
  • Na literatura eles são definidos como maior que 65 anos.
Ao falarmos deste grupo de pacientes, por exemplo durante internação na UTI ou após a alta hospitalar, verificamos em 1, 3, 6, 12 ou 24 meses e até por anos mais tarde causas que agridem a saúde do idoso. Essa mortalidade poderá ser influenciada pela triagem antes da admissão na UTI o que é fator decisivo para o idoso, pois estes pacientes podem dar entrada mais graves ou não ter um tratamento em relação a públicos mais jovens. 

Outro fator são pacientes que são transferidos de UTI para a enfermaria ou até de unidades para ter seu fim de vida mais digno ou junto da família, sendo que isso poderá subestimar a mortalidade na UTI. Vale destacar que pacientes idosos apresentam alguns fatores que poderão identificar uma mortalidade mais alta nas internações na UTI, pois a gravidade na internação avaliada pelo APACHE, SAPS ou SOFA são geralmente mais importantes e predizem maior gravidade. O interessante é que a idade avançada não é fator decisivo e sim as co-morbidades que estes pacientes apresentam em sua internação, que também poderão predizer péssimo prognóstico após sua alta, com queda importante na qualidade de vida.

Em nosso dia a dia atendemos idosos que são entrada na UTI com diversas doenças associadas ao quadro agudo que apresentam, sendo elas as insuficiências cardíacas, hipertensão arterial sistêmica, diabete mellitus, insuficiência coronáriana, entre outras doenças que poderão ditar o desfecho destes grupos. As internações e reinternações de idosos são mais altas e tudo girando em torno das doenças de base que são arrastadas e quando exacerbam levam o idoso para a UTI, mesmo os que se submetem ao tratamento das mesmas. Ainda temos discrepâncias sobre alguns dados nesta populações, porém os estudos nesta área começam a surgir em grande números, visto a população de idosos que vem crescendo no Mundo.

Por isso a orientação e o acompanhamento no setor primário é de extrema importância, pois evitariamos chegar nesse ponto de uma atenção terciária para reduzir danos de doenças já instaladas e evoluindo ao longo dos anos.


https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/22965434
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/15888857


Até a próxima...


Fernando Acácio Batista

Professor de Educação Física
Fisioterapeuta Intensivista
Estudante de Nutrição
Gestor do Hospital Sancta Maggiore
Co-fundador e Professor da Liga da Fisiointensiva
Professor da especialização em Fisioterapia Hospitalar da Physiocursos Sorocaba
Professor da Especialização em Fisioterapia em Terapia Intensiva da Inspirar
Especialização em Fisioterapia Respiratória pela ISCMSP
Especialização em Fisioterapia em UTI pelo HFMUSP
Especialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva pela ASSSOBRAFIR-COFFITO
Especializado em Fisiologia do Exercício pela UniAmérica
MBA em Gestão da Qualidade e Acreditação Hospitalar pela UniAmérica
Mestre em Terapia Intensiva pelo IBRATI






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