Finalmente chegamos na última fase do ciclo ventilatório e iremos falar da assincronia de fase 4 ou assincronia de fase expiratória.
Não devemos esquecer que a fase 4 é a fase expiratória e ela poderá ser visualizada de forma clássica na curva fluxo-tempo e até na fluxo-volume quando ocorrer auto peep.
Notamos na imagem ao lado que é representada por uma curva fluxo-tempo onde notamos que a curva não chega a sua linha zero no ramo expiratório, onde ocorre o inicio de outro ciclo ventilatório. Este fenômeno de auto peep dinâmica não deixa ocorrer o esvaziamento completo do ar inspirado no ciclo anterior, respeitando a constante de tempo expiratória do paciente.
Nesta outra imagem representada pelo slope fluxo-volume, podemos notar que no seu ramo expiratório não atingiu o valor de zero e logo se iniciou outro ciclo ventilatório, assim ocasionando o aprisionamento de ar nos pulmões, por não respeitar as contatantes de tempo expiratória do paciente. Este fenômeno é muito comum quando na janela de tempo ajustada ao paciente não deixamos um tempo adequado de exalação, assim gerando a auto peep dinâmica.
Um dos maiores problemas desta PEEPi é que poderá levar a hiperinsuflação pulmonar, ocorrendo queda do débito cardíaco, piora hemodinâmica com hipotensão arterial, piora das trocas gasosas e aumento da concentração de Co2 sanguíneo. Outro problema é a geração de disparos ineficazes e queda da complacência gerando ciclagem tardia da VM.
Portanto é um tipo de assincronia que deverá ser monitorizada pelas curvas do ventilador mecânico e quando necessário realizar uma pausa expiratória para quantificar.
Assim terminamos nossa série de assincronia ventilatório e espero ter sido útil a vocês..
Até a próxima...
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