quinta-feira, 29 de dezembro de 2022
Quão funcional suas crianças deixam a UTI?... uma conversa sobre PICS e FSS
quinta-feira, 8 de dezembro de 2022
Gerenciando ARDS com ventilação não invasiva (NIV)
ARDS é definida por cinco características:
- Início agudo
- Doença pulmonar bilateral
- Hipóxia (conforme medido por uma razão P / F)
- Ausência de edema pulmonar
- Necessidade de ventilação com pressão positiva
O uso de estratégias de ventilação para proteger o pulmão durante a ARDS tem sido pesquisado nos últimos 20 anos, e tentativas têm sido feitas para definir o papel da ventilação não invasiva (VNI) e da ventilação invasiva. O uso de VNI na ARDS poderia trazer teoricamente benefícios para os pacientes, porém as sociedades pregam cautela.. A falta de capacidade de controlar os volumes correntes e o possível prejuízo de causar um atraso na intubação podem levar a piores resultados para os pacientes. Na verdade, historicamente, as taxas de falha da VNI em pacientes com ARDS foram de cerca de 50%.
Alguns dados mais recentes indicaram que o sucesso na VNI dependeria da gravidade da doença e que é classificada pela relação PaO2/FiO2. Enquanto 40% ou mais dos pacientes com doença moderada a grave podem falhar na VNI, apenas 20% dos pacientes com doença leve falharão na VNI.
- Pontuações mais altas de gravidade da doença logo no inicio da terapia;
- Demanda ventilatória mais altas;
- Piora da relação PaO2/FiO2 rápidas;
- Aumento da retenção de PacO2 indicando aumento do shunt pulmonar.
Pacientes com ARDS que falham na VNI têm uma taxa de mortalidade mais alta, portanto, essas variáveis podem levar a uma seleção mais adequada do paciente e ao uso precoce da ventilação invasiva quando os pacientes não estão melhorando com a terapia.
A ARDS continua sendo uma doença complicada de controlar e sabemos por dados observacionais que a VNI é usada em aproximadamente 15% dos casos.
Até a próxima...
Fernando Acácio Batista
Professor de Educação FísicaGraduando em NutriçãoFisioterapeuta Intensivista Gestor do Hospital Sancta MaggioreCo- fundador e Professor da Liga da FisiointensivaProfessor da Especialização em Fisioterapia Intensiva da Liga da FisiointensivaProfessor da Especialização em Fisioterapia Hospitalar da Physiocursos SorocabaEspecializado em Fisiologia do Exercício pela UniAméricaMBA em Gestão da Qualidade e Acreditação Hospitalar pela UniAméricaEspecialização em Fisioterapia Respiratória pela ISCMSPEspecialização em Fisioterapia em UTI pelo HFMUSPEspecialista em Fisioterapia em Terapia Intensiva Adulto pela ASSOBRAFIR - COFFITOMestrando em Terapia Intensiva pelo IBRATI
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