A Pneumonia Associada à Ventilação
Mecânica (PAV) é uma das principais causas de infecção hospitalar e associada a
elevados índices de mortalidade, além de prolongar o tempo de permanência
hospitalar e, consequentemente, os custos e os riscos inerentes às infecções e
complicações adversas.
Nesse sentido, foi desenvolvido o bundle
de PAV, o qual consiste num conjunto de estratégias e práticas cujo objetivo é
priorizar intervenções profiláticas relacionadas à Pneumonia Associada à
Ventilação Mecânica.
A profilaxia da PAV inclui algumas
medidas, dentre as principais incluem-se:
- higienização adequada das mãos
pelos profissionais, antes e após o contato com o paciente;
- manter a cabeceira elevada entre
30º e 45º;
- sedação: monitorização e
interrupção diária;
- profilaxia de úlcera péptica e de
Trombose Venosa Profunda
- higiene oral com antissépticos;
- vigilância microbiológica;
- preferir sempre que possível a
utilização de tubos orais ;
- vigilância quanto aos condensados
nos circuitos e adoção de drenagem dos mesmos;
- adoção de estratégias que minimizem o
tempo de permanência na VM ou, quando possível, preferir a VNI;
- manutenção da pressão do balonete do
tubo traqueal (> 20cmH2O não ultrapassandoo valor máximo de 30 cmh2O);
Quanto ao posicionamento, alguns estudos
têm demonstrado sua relevância significativa quanto a profilaxia.
Sabe-se que a broncoaspiração propicia ao
aumento da probabilidade de PAV, e, portanto, os pacientes sob intubação
traqueal, e nutrição enteral são um importante grupo de risco para a mesma. Uma
das medidas adotadas para a redução dos índices de PAV consiste na manutenção
da cabeceira elevada entre 30° a 45°, uma vez que o decúbito dorsal a 0º
favorece a broncoaspiração de condensado do tubo, conteúdo gastrointestinal, nasofaríngea
e orofaríngea. Outras vantagens quanto ao posicionamento elevado consistem na redução
do esforço muscular para melhorar o VC, e os índices de atelectasia..
Outra opção seria a posição de Trendelenburg
lateral, pois, além de redução o risco de broncoaspiração, auxilia na limpeza
do muco em pacientes com tubos.
Referências
Letícia Rocha
Fisioterapeuta pelo Centro Universitário Newton Paiva (BH/MG)
Especialização em MBA em Marketing e Vendas com ênfase em Neuromarketing (SP)
Especialização em Fisioterapia Intensiva pela Physiocursos-Sobrati
Pioneira Mundial em estudo sobre Terapia de Contenção e indução do movimento em crianças com Paralisia Braquial
Primeira Fisioterapeuta no Mercosul a publicar sobre Criolipólise para a Associação Brasileira de Medicina Estética
Consultora em Laserterapia e Criolipólise
Palestrante convidada em Meetings e Workshops de empresas e Centros Universitários
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