sábado, 14 de janeiro de 2017

Gestão de pessoas - valores

Quando o assunto é gestão de pessoas e você é um líder de determinada equipe, se faz necessário entender alguns pontos para que sua gestão se torne um sucesso, assim entender valores é uma das várias etapas destes processos.

Podemos dizer que valores são um conjunto de características de uma determinada pessoa ou organização, que determinam a forma como a pessoa ou organização irá se comportar e interagir com outros.

Assim podemos dividir os valores de uma pessoa em:

  • Instrumentais: Trata-se de valores que mudam durante todo o período de nossas vidas, pois eles são superficiais e os designamos para valores de coisas como por exemplo algum bem material que signifique algo para alguém. Assim com o passar dos anos esses valores tendem a se alterar constantemente, mas também existem pessoas ligadas a materiais, os tendo como seus maiores valores. Assim identificando este perfil em nosso colaborador, podemos propiciar para ele em determinado momento o melhor método de estimulo e o tornar mais próximo de nós durante a sua jornada na empresa.

  • Terminais: Trata-se de valore que você escolhe para a sua vida, como por exemplo um objetivo de se formar em tal profissão, ou de constituir família, ou falando de empresa determinado cargo ou salário a se alcançar. Este tipo de valor tende a não mudar ao longo da vida, pois é algo relacionado com sua busca e muitas vezes atrelado até ao ego. Identificar isso em seu colaborador é importantíssimo, pois um bom líder nunca apaga sue funcionário, pelo contrário, o trás para os processos e o desenvolve para um melhor aproveitamento e aparecimento dentro do ambiente organizacional.
Ao falarmos de valores não podemos deixar de citar as atitudes no trabalho que se dá por uma soma de comportamento, afeto e cognição, fatores estes atrelados ao uma maior ou meno aproveitamento dentro da estrutura organizacional. Estudar o comportamento do colaborador nos trará respostar precisas para entender sua relação com o trabalho e o envolvimento, assim como o afeto pelo qual o mesmo tem pela empresa, pela sua cultura e sua liderança, fechando assim a tríade com a cognição que nos demonstrará a habilidade que o mesmo tem com os desafios do dia a dia.

Portanto mais um vez podemos vivenciar que a gestão de pessoas é muito complexo e não basta ter um cargo de liderança se não temos a habilidade de realizar a mesma.


Até a próxima...

Conheça mais sobre nós...

Página pessoal: https://www.facebook.com/Profernandobatista/
Página da Liga: https://www.facebook.com/liganacionaldafisiointensiva/

Fernando Acácio Batista

Fisioterapeuta Intensivista Gestor do Hospital Sancta Maggiore
Fisioterapeuta Emergêncista (ERWS)
Co- fundador e Professor da Liga da Fisiointensiva
Professor da Especialização em Fisioterapia Intensiva da Liga da Fisiointensiva
Professor do Aperfeiçoamento teórico da Liga da Fisiointensiva
Especializando em MBA em Gestão em Serviços de Saúde
Especialização em Fisioterapia Respiratória pela ISCMSP
Especialização em Fisioterapia em UTI pelo HFMUSP
Mestrando em Terapia Intensiva pelo IBRATI



terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Indicadores no Hospital - Introdução

Todo hospital precisa de indicadores para mostrar seus resultados e o desempenho da unidade, mas como seriam esses indicadores?

Por definição indicadores são dados coletados rotineiramente, padronizados e que nos permite a comparação dentro e fora de nosso serviço, além de fornecer informações importante sobre a característica de tal problema que queremos solucionar, descobrir e monitorar. Para um hospital é muito comum encontrarmos indicadores como a média de permanência do paciente, ou seja número de pacientes dia, números de alta dia, taxa de ocupação pelo número de pacientes leito, índice de rotatividade, taxa de mortalidade hospitalar, taxa de infecção hospitalar, taxa de infecção por procedimento de risco, entre outras.

Estes números obtidos podem ser expressos por:

  • Números absolutos que são provenientes de contagens, como por exemplo a presença de uma doença por um período em alguma região ou hospital.
  • Números relativos que são os valores absolutos expressos em relação a outros valores também absolutos, sendo as proporções, coeficientes, razões e índices.

Mas é interessante que os indicadores apresentem atributos como validade, sensibilidade, especificidade, simplicidade, objetividade e baixo custo. Porém nós podemos criar um indicador em nosso hospital e para isso precisamos responder algumas perguntas:

  1. Qual o nome do indicador?
  2. Como irei realizar os cálculos?
  3. Usarei tipo, taxa, coeficiente, índice, número absoluto, entre outros?
  4. Quem fará a coleta de dados e tabulação?
  5. Onde as informações serão colhidas?
  6. Qual a amostra e a frequência da medição?
  7. Qual o meu objetivo com esse indicador? 
Dentro do objetivo temos que entender qual é o tipo do indicador usado, como por exemplo indicadores sentinelas, de resultados, processos, gestão, estrutura e por aí vai.

Um exemplo clássico de indicador é o de mortalidade
Relação percentual entre o n° de óbitos ocorridos no hospital em determinado mês e o n° de saídas no mesmo período.

Então ao criarmos indicadores devemos pensar na estrutura do serviço, ou seja, particular próprio, ou particular que atende variados convênios, ou SUS que ganha valores de pacotes fechados por internações.

Vamos a outro exemplo:

Vamos calcular que o SUS pague 20,06 reais pela maior permanência, porém o custo do paciente sempre será variável pela instituição e vamos supor que gire em torno de 150,00 a 250,00 reais e o paciente ficou 3 dias internado em unidade de internação. A permanência média coberta pelo SUS são 3 dias, assim o hospital receberá 60,18 reais do SUS e terá uma gasto de 450,00 reais, totalizando um prejuízo de 383,82 reais. Portanto antes de mais nada precisamos entender o sistema do nosso Hospital para falar de indicadores, prejuízos e lucros.

Só assim entenderemos a importância de tais indicadores e que os mesmo não podem ser usados de forma indiscriminada, apenas produzindo dados irrelevantes para sua unidade. Eles devem ser objetivos e nos mostrar o real problema, para assim trabalharmos nas soluções. Além disso os indicadores poderão ser utilizados por todas as equipes dentro de uma unidade hospitalar, gerando assim dados que demonstrem a qualidade do serviço e ou sua equipe frente aos desafios que nos cercam dia a dia.

Espero ter clareado um pouco o assunto, porém de forma resumida, pois o assunto é amplo e este será apenas a primeira postagem de muitas que espero fazer sobre indicadores.


Até a próxima...




Fernando Acácio Batista

Fisioterapeuta Intensivista Gestor do Hospital Sancta Maggiore
Fisioterapeuta Emergêncista (ERWS)
Co- fundador e Professor da Liga da Fisiointensiva
Professor da Especialização em Fisioterapia Intensiva da Liga da Fisiointensiva
Professor do Aperfeiçoamento teórico da Liga da Fisiointensiva
Especializando em MBA em Gestão em Serviços de Saúde
Especialização em Fisioterapia Respiratória pela ISCMSP
Especialização em Fisioterapia em UTI pelo HFMUSP
Mestrando em Terapia Intensiva pelo IBRATI



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